Estudos “intensificados” de uma pesquisa de arte

Residências artísticas e produtividade autoral no medo do desamparo

Autores

  • Graciela De Oliveira Universidad Nacional de San Martín - Argentina

DOI:

https://doi.org/10.33975/disuq.vol14n1.1469

Palavras-chave:

pesquisa artística, dissidência, estudos interdisciplinares, residências artísticas

Resumo

Este ensaio trata de regimes de práticas que alguns artistas adotam quando residem fora de seus lugares habituais. Nesses resideres descontextualizados, compartilham com outras pessoas um processo criativo para formar um mecanismo de trabalho transversal cujas possibilidades, fluxos e formas são permanentemente atualizados e sustentam seu trabalho em diálogo com grupos momentâneos. Residir aqui e ali compartilhando segmentos da vida artística constitui um formato de trabalho que muitas residências artísticas desenvolvem atualmente. Neste artigo, várias nuances de residência são revisadas por meio de uma proposta metodológica de arte-pesquisa cuja incursão interdisciplinar "intensifica" (Viveiros de Castro) estudos sobre autores do século XVI (Boucheron), com o objetivo de dar conta da atemporalidade de certas dificuldades que os artistas, e seus trabalhos em andamento, atravessam para a manutenção da autonomia autoral quando, em dissidência ao instituído (Tatián) são atravessadas pelo medo do desamparo (Safatle). A discussão sobre o estatuis profissional do artista e a autonomia autoral é tratada em muitas residências artísticas, espaços de amparo que permitem levantar argumentos contemporâneos sobre a arte-vida e a relação indissociável com as questões sociopolíticas que a atravessam (Heinich, Bourdieu).

Biografia do Autor

Graciela De Oliveira, Universidad Nacional de San Martín - Argentina

Graciela De Oliveira nace y crece en Misiones-AR (1967-1985). Vive y trabaja en Unquillo-AR (desde 1999). Arquitecta (UNC 1992). Especialista en Antropología Social (UNC 2018). Doctoranda de Ciencias Humanas (UNSAM desde 2021). En continua formación artística a través de experiencias localizadas (desde 1993). Dirige el dispositivo artístico Demolición/Construcción (desde 2007). Proyectos: “Casa-demolición”; “Phronesis Criolla (ex–centros clandestinos de detención de Córdoba; ¿Un arte Residir? (2010-actualidad); otros. Dirige Casa/Estudio B’atz’ (desde 2012) espacio introspectivo de arte-investigación y residencia para artistas e investigadores, en Unquillo-AR. Integra el Grupo interdisciplinar de investigación visual (GIIV-INCLUIR-UNSAM) desde 2022. Libros publicados:   Tu/Mi Placer, Ed. A/E, Córdoba, 2015.   ¿El arte de demoler? Ed. A/E, Córdoba 2015. 

Referências

Agamben, Giogio. Stasis: la guerra civil como paradigma político. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2018.

Becker, H. Los mundos del arte. Sociología del trabajo artístico. Bernal (BA-AR): ed. UNQ. 2008.

Boucheron, Patrick. Leonardo y Maquiavelo. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica. Libros del Zorzal. 2018.

Bourdieu, Pierre. Creencia artística y bienes simbólicos. Elementos para una sociología de la cultura. Córdoba y Buenos Aires: Aurelia Rivera, grupo editorial. 2003.

De Oliveira, Graciela. Derivaciones metodológicas de una residencia de arte Dispositivo de encuentro y Arte-investigación. Revista Arte e investigación Universidad Nacional de La Plata. 2024a. En: https://papelcosido.fba.unlp.edu.ar/ojs/index.php/aei/article/view/1904/1802

________________. Residencias de arte: el valor de lo diverso. Arte-investigación para curar proyectos autogestionados. En: Revista Estudios Curatoriales, nº 18, otoño. 2024b. https://revistas.untref.edu.ar/index.php/rec/article/view/2220/1908

________________. Prácticas artísticas y sus contextos de enunciación. Filiaciones conceptualistas latinoamericanas. En: Laboratoria, revista de Ciencias Humanas de UNSAM. 2024c. https://revistasacademicas.unsam.edu.ar/index.php/lb/article/view/1670

Didi-Huberman, G. Ante el tiempo. Historia del arte y anacronismo de las imágenes.

Buenos Aires: Adriana Hidalgo. 2000.

Gell, Alfred. Arte y agencia, una teoría antropológica. Buenos Aires: Ed. SB. 2016.

Gell, Alfred. “A rede de Vogel: armadilhas como obras de arte e obras de arte como armadilhas”. En: https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/50036. 1996

Geertz, Cliffrord. La interpretación de las culturas. España: Ed. Gedisa, parte I. 2005.

González, Horacio. Maquiavelo y el problema de la lectura. Santiago de Chile: Papel Máquina No 13. 2019.

Heinich, Nathalie. Sociología del arte. Buenos Aires: Nueva Visión. 2002.

Levi-Strauss. Claude. El pensamiento salvaje. México: Fondo de Cultura Económica. 1972.

Levi-Strauss. Claude. Mirar, escuchar, leer Madrid: Ediciones Siruela. 1998.

Safatle, Vladimir. O circuito dos afetos. Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo: Cosac Naify ed. 2015.

Tatián, Diego. Spinoza una introducción. Buenos Aires, Ed. Quadrata. 2009.

___________. Spinoza disidente. Buenos Aires: Tinta limón. 2019.

Viveiros de Castro, Eduardo. Metafísicas caníbales. Madrid: Katz editores. 2010.

Publicado

2025-05-18

Como Citar

De Oliveira, G. (2025). Estudos “intensificados” de uma pesquisa de arte: Residências artísticas e produtividade autoral no medo do desamparo. Revista Disertaciones, 14(1), 85–100. https://doi.org/10.33975/disuq.vol14n1.1469

Edição

Seção

Artículos